-...Vai pegar o que?
Olha Beltrano, eu arrendei o buteco pro Cicrano por mil conto por mês, mas tudo o que tá lá é meu.
- bzblbzbzbzl bzbzlbbz bzbzlbbl...
- Não meu irmão, eu sô teu amigo, mas se você pegá qualquer coisa de lá, vai tá tirando de mim."
- bzbbbzbzzl bzzbbllzbzbz bbbbz bblz...
- Não, eu não quero teu prejuízo, mas eu arrendei o buteco com tudo dentro. Ele não tem nada lá. Se tá te oferecendo e você pegá, vou dá parte de você na delegacia. Tudo o que tá lá dentro é meu. As geladeira, o fogão, as estufa...tudo é meu. Ele não pode te oferecê nada.
- bz bzbz bbzb bzbzbzzbbz, bzbz!...
- Irmãozinho, dá teu jeito de recebê, mas sem pegá nada meu.
- Bzzznnznzznnnfdsm zmzmmsmsmzmz...
- Então vão fazê o seguinte: Eu tô ino pra Bangú agora. A gente se encontra lá pra cunversá.
- bzbbzjcj bbzbz...
- Tá tranquilo, a gente se fala quando eu chegá.
- bbzbzl...
- Outro.
Essa história não tem nada a haver comigo. Aliás, eu nem precisaria saber dela.
Na verdade eu não queria conhecer essa história, mas eu conheço.
O resumo é óbvio e simples de deduzir.
Então vamos lá:
Um sujeito alugou ou arrendou um bar por uma mensalidade de R$1.000,00 para o Cicrano, alegando que Cicrano tinha feito um excelente negócio e que ganharia no mínimo R$ 15.000,00 por mês no estabelecimento.
Cicrano por sua vez, além de não ganhar dinheiro com o pé sujo arrendado, não consegue pagar nem as contas, nem seus fornecedores. O único que recebe R$ 1.000,00 por mês é o "Mala do Senhorio" que lhe fez o arrendamento da espelunca.
Já Beltrano, é um desses fornecedores que sofrem com a inadimplência de Cicrano e está tentando receber algo, mesmo que seja uma geladeira velha e cheia de baratas.
Quanto ao "Mala do Senhorio"?
É o camarada que gritava ao celular com Beltrano, enquanto eu aguardava na fila do banco.
Marcos Santos
Olha Beltrano, eu arrendei o buteco pro Cicrano por mil conto por mês, mas tudo o que tá lá é meu.
- bzblbzbzbzl bzbzlbbz bzbzlbbl...
- Não meu irmão, eu sô teu amigo, mas se você pegá qualquer coisa de lá, vai tá tirando de mim."
- bzbbbzbzzl bzzbbllzbzbz bbbbz bblz...
- Não, eu não quero teu prejuízo, mas eu arrendei o buteco com tudo dentro. Ele não tem nada lá. Se tá te oferecendo e você pegá, vou dá parte de você na delegacia. Tudo o que tá lá dentro é meu. As geladeira, o fogão, as estufa...tudo é meu. Ele não pode te oferecê nada.
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- Irmãozinho, dá teu jeito de recebê, mas sem pegá nada meu.
- Bzzznnznzznnnfdsm zmzmmsmsmzmz...
- Então vão fazê o seguinte: Eu tô ino pra Bangú agora. A gente se encontra lá pra cunversá.
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- Tá tranquilo, a gente se fala quando eu chegá.
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- Outro.
Essa história não tem nada a haver comigo. Aliás, eu nem precisaria saber dela.
Na verdade eu não queria conhecer essa história, mas eu conheço.
O resumo é óbvio e simples de deduzir.
Então vamos lá:
Um sujeito alugou ou arrendou um bar por uma mensalidade de R$1.000,00 para o Cicrano, alegando que Cicrano tinha feito um excelente negócio e que ganharia no mínimo R$ 15.000,00 por mês no estabelecimento.
Cicrano por sua vez, além de não ganhar dinheiro com o pé sujo arrendado, não consegue pagar nem as contas, nem seus fornecedores. O único que recebe R$ 1.000,00 por mês é o "Mala do Senhorio" que lhe fez o arrendamento da espelunca.
Já Beltrano, é um desses fornecedores que sofrem com a inadimplência de Cicrano e está tentando receber algo, mesmo que seja uma geladeira velha e cheia de baratas.
Quanto ao "Mala do Senhorio"?
É o camarada que gritava ao celular com Beltrano, enquanto eu aguardava na fila do banco.
Marcos Santos