26.2.08

Escaldados Originais - 12 Anos Depois



















No último dia 02 de março, completamos 12 anos sem Dinho, Samuel, Júlio, Sérgio e Bento.

Jovens da Periferia Paulistana, que levantaram o astral do Brasil, do Oiapoque ao Chuí.

Jovens que não tiveram tempo de aproveitar o sucesso, mas que alegraram um país inteiro.

Os números dos garotos impressionam:

- 2,8 milhões de discos em 8 meses.
-
5 shows por semana
- R$ 80.000.000,00 de faturamento da EMI com o disco.
- 65.000 pessoas no cortejo fúnebre.

Um fenômeno que o Globooliners, por MORALISMO PUDICO, não permitiria que passassem por lá.


Abaixo, o Gato Escaldado coloca a letra de uma de suas MÚSICAS DE MAIOR SUCESSO e que fala dos "Animais":

Mundo Animal
Mamonas Assassinas


Composição: Dinho

Atenção Creuseback,
Creuseback meu filho
vamos lá que vai começa a baixaria

Comer tatu é bom
Que pena que dá dor nas costas
Porque o bicho é baixinho
E é por isso que eu prefiro as cabritas
As cabritas têm seios
Que alimentam os seus descendentes
No mundo animal
"Ixeste" muita putaria
P
or exemplo, os cachorro
Que comi a própria mãe
Sua irmã e suas tias
Eles ficam grudados
De quatro se amando
Em plena luz do dia.

Os animal, tem uns bicho interessante
Imaginem só como é o sexo dos elefantes
E os camelos que têm as bolas em cima das costas
E as vaquinhas que por onde passam
Deixam um rastro de b0sta.

As pombas quando "avoam"
Por incrível que pareça
Ficam sobrevoando, com seu cu "amirando"
Em nossas cabeças,
Daí vem a rajada de sua bazuca anal
Já tem pomba com mira a laser
O tiro sai sempre fatal

Totalmente beautiful
As baleias no oceano
Nadando com graça
Fugindo da caça
Dos home
ns humanos
O homem é c0rno e cruel
Mata a baleia que não chifra e é fiel.

Os animal tem uns bicho interessante
Imaginem só como é o sexo dos elefantes
E os camelos que têm as bolas em cima das costas
E as vaquinhas que por onde passam
Deixam um rastro de b0sta.

Os animal tem uns bicho interessante
imaginem o tamanho que é o pintcho de um elefante
E os camelos que têm as bolas em cima das costas
E as vaquinhas que por onde passam
Deixam um rastro de bó-óóóó-óósta.

Assistam ao vídeo-slide e matem a saudade.



By Gato Escaldado

24.2.08

Feito nas Coxas - Uma História Urbana

Quando dirijo e vou percorrer grandes distâncias, gosto de ligar meu “piloto automático”. O modo mais fácil, é ocupar minha cabeça com assuntos que não digam respeito ao trânsito.

Normalmente mentalizo o percurso e em seguida faço jogos com as palavras, expressões, contas, etc....Quando me dou conta, já pensei diversos assuntos e a distância já foi percorrida num estalar de dedos.


Outro dia, estava a caminho de um parceiro comercial, cuja empresa fica na região Central do Rio de Janeiro, mais precisamente no Bairro da Saúde, quando uma retenção do trânsito, obrigou todo o tráfego a desviar-se pelas redondezas do morro do Santo Cristo. Começava ali um roteiro turístico pelas ruelas da Gamboa e adjacências.

Como estava em meu estágio de “piloto automático”, divagando sobre a toponomia carioca, de repente me percebi analisando expressões da linguagem brasileira e seus significados: “chapa quente”, “demorô”, etc...

Num dado momento, ainda no percurso das ruelas, paro em um semáforo. Bem defronte ao sinal estava um casarão antigo, na verdade muito antigo, do tempo do Brasil Império.
Fitei o prédio de cima abaixo, até que duas mulheres paradas na porta, chamaram minha atenção.
As duas, alvas como as mulheres nórdicas, e com trajes que deixavam suas coxas fartas e roliças totalmente à mostra.


Nesse exato momento o sinal abriu, dei mais uma olhada no casarão, do teto ao chão, e já saí divagando sobre outras expressões de linguagem. A primeira que me veio foi exatamente inspirada nas mulheres alvas: “feito nas coxas” foi a expressão.
Interessante é perceber que certas palavras ou expressões tem a capacidade de trilhar caminhos próprios e acabam por desvencilharem-se do verdadeiro motivo que as gerou.


Hoje sabemos que o significado da expressão “feito nas coxas” equivale a "feito de qualquer maneira", ou "feito sem capricho". É claro que a vinculação sexual da expressão é mais que compreensível, algo como um coito não finalizado, terminado ainda no prelúdio. Faz sentido. Realmente faz sentido, mas não é verdade.


Uma das hipóteses, para a origem dessa expressão, está muito mais ligada ao sofrimento de um povo do que se possa imaginar.


Até o Século IXX, as telhas das casas eram feitas de barro moldado nas coxas dos escravos, manualmente, uma a uma. É claro que cada pessoa tem suas individualidades anatômicas, e as coxas não fogem disso. Ou seja, cada pessoa fazia o seu padrão de telha. A expressão surgiu daí. “Feito nas coxas”, ou feito sem padrão de qualidade.


Mas o interessante para mim foi observar que cada peça, cada telha, guarda a marca individual do escravo que a confeccionou: seus pêlos, seus feixes de músculos, seus joelhos. A parte de cima guarda suas digitais. Digitais que prensaram a massa de barro sobre as pernas, sobre as coxas cansadas.


De cima do morro do Santo Cristo, alguns dos descendentes desses homens, observam os telhados do casario antigo. Não têm idéia que aquelas telhas guardam marcas de seus antepassados. Marcas reais, marcas estampadas de seus corpos. Digitais impressas, de um tempo de sofrimento e injustiça para seu povo. Mas eles continuam lá, nas senzalas modernas, sem o direito sequer, de conhecer sua própria história.

Marcos Santos

Rio de Janeiro

19.2.08

Alphonsus Guimaraens Filho em Sol Soturno


Peço licença para postar um poema de Alphonsus Guimaraens Filho.
Homem honrado, honesto e muito querido em nossa família, onde é carinhosamente chamado de Alzinho.

Marcos Santos
Rio de Janeiro
foto marcos santos

Sol Soturno

De um sol soturno, sol noturno, antigo
e sempre renovado, a claridade
vem e me leva além da eternidade,
flutuando na luz dispersa e errante.

De um sol soturno, lucilante abrigo,
de um mar aéreo, vago mar que bate
contra pedras de sombra, num desate
de grandes ondas, qual mais que distante,

arremessados contra os horizontes
infinitos e estranhos um lamento
de alma a gemer nos úmidos desvãos.

E fico, ficas, escutando as fontes
inaudíveis, e um irreal, trêmulo vento,
com o sonho a nos fugir por entre as mãos.

Alphonsus Guimaraens Filho
em Luz de Agora

18.2.08

Nosso Rock não tem idade!

O Rock Brasileiro tem vários nomes de peso.

Mas um deles pesa muito para mim.

Roberto Frejat é conterrâneo e contemporâneo meu.

Por várias vezes escutei seus ensaios de "garagem" e desde então acompanho com grande interesse a carreira desse expoente da nossa música.

Hoje em dia, o grande roqueiro divide seus shows e discos entre a carreira solo e sua banda de quase três décadas, o Barão Vermelho.

Sexta-feira, 15 de fevereiro, Frejat esteve se apresentando na noitada do Morro da Urca.

Para quem pôde ir, valeu conferir.

Para quem não pôde, vale linkar, no vídeo do YouTube, a música Segredos, com nosso ótimo Frejat, num clipe de animação muito legal.



Marcos Santos
Rio de Janeiro

14.2.08

Uma busca inocente - Contra a Pedofilia

Uma busca inocente.

Realmente tudo começou com uma busca inocente. Eu queria encontrar uma foto de bigodes estranhos para postar no blog do Gato Escaldado. Queria fazer uma alusão ao bigode do Gato, usando bigodes humanos.

Acontece que eu, como qualquer criança de dez anos, procurei por “bigode”, na ferramenta de buscas de imagens do Google. Para minha surpresa, a primeira foto apresentada para o inocente tema da busca, foi essa apresentada no post. Mais impressionado fiquei ao notar que a mesma foto, aparece três vezes na primeira página de resultados.

A partir desse fato cheguei a uma conclusão preocupante. Pedófilos podem usar temas e títulos inocentes, para chamar a atenção de uma criança.

Obviamente uma criança, fazendo a mesma busca feita por mim, não resistiria ao apelo erótico-pornográfico da foto e entraria em contato com aquele que possivelmente pode estar escondido por trás dos megabits da Rede.

Não sei até que ponto, um Sítio de busca pode filtrar esse tipo de link, visto que em nenhum momento foi citada qualquer palavra “filtrável” para chegar a esta imagem.

Como se pode notar, o problema provavelmente só será resolvido com muita conversa entre pais e filhos e com certa dose de policiamento, impondo-se regras e limites no uso do PC caseiro.

Photobucket

Marcos Santos
Rio de Janeiro

Na Blogagem coletiva contra a pedofilia na Internet e na Vida.

Faça parte!

8.2.08

Bingue Bonder


Bingue Bonder

Desculpem-me, mas vou ter que falar de Bingue Bonder. Desculpem ainda a grafia errada, mas tá difícil !

Depois de ler que esse escárnio da televisão global recebeu 21 milhões de votos para tirar um sujeito da “casa”. Olha, não vejo saída para nós.

Obviamente, não foram 21 milhões de abnegados. Algumas pessoas votam três, quatro, dezenas de vezes. Para esses não vejo saída. Serão dragados pelo ralo comum da imbecilidade e dominados, passivamente, pelos Garotinhos, Renans, Delúbios e tantos outros imbecis, que de imbecis não tem nada, e sabem muito bem reconhecer o povo que está abaixo de suas solas. Um povo feliz e satisfeito por ter tirado, através de suas ligações, o vilão ou a mocréia da “casa”.

O banco de sangue do INCA (Instituto Nacional do Câncer) está pedindo socorro. A Amazônia está pedindo socorro. Os meninos-de-rua não pedem socorro, cresceram e estão dando tiro.

E daí? O importante é que tiramos o “moreno malvado” da Casa do Bonder e o caminho estará livre para a “Loira Peituda”, ou quem sabe, a “Morena Bunduda”.

Desculpe ainda, se você meu amigo ou amiga, foi um desses 21 milhões. Porque se foi... não retiro uma vírgula e ainda te digo o seguinte: Tá na hora de “discutir a relação”.

Marcos Santos
Rio de Janeiro
08 de fevereiro de 2008



By Gato Escaldado

Tsunami Humano


No muco que escorre de minhas narinas
Existe um universo de vida pulsando

E mesmo que eu esmague
com as pontas dos dedos

Ele continuará vivo
Sem tomar conhecimento

de minha existência

É assim que a humanidade se comporta
diante da Natureza,
Como o muco
que escorre de minhas narinas.

Sem tomar conhecimento
da existência de seus grandes dedos.

Marcos Santos
Rio de Janeiro

7.2.08

Em Memória de João Hélio - Para nunca ser esquecido.


Hoje faz um ano que o menino João Hélio foi morto de maneira bárbara nas ruas do Rio de Janeiro.

Amanhã faz um ano que fiz o post que segue.
Eu poderia fazer um novo texto sobre o tema, mas acredito que não teria o mesmo impacto das palavras escritas na época. Esse impacto deve ser sempre lembrado na íntegra, sob pena de sermos condescendentes com os responsáveis diretos e indiretos, por tal crime.

A Polícia e a criança arrastada

Nossos valorosos policiais, nos tem dado três alternativas para conviver com eles:

1) Nós permitimos o seu relacionamento indecente e pernicioso com o tráfico.
2) Caso não seja possível a alternativa acima, nós permitimos a composição das "Polícias Mineiras".
3) Caso não sejam possíveis as duas opções acima, nós permitimos as ridículas blitz, de modo a extorquirem dinheiro dos motoristas endividados.

Nas três opções acima o jabá está garantido. Em nenhuma delas nós somos beneficiados mas, segundo o raciocínio deles, temos que optar. É pegar ou largar.

Ontem, em frente ao Rio-Centro (Jacarepaguá), havia uma enorme blitz, com pelo menos oito carros da PM, duas motos e um reboque. Garanto que os carros apreendidos, só o foram por não chegarem a um acerto financeiro (propina mesmo) com os policiais.
Um efetivo de respeito, se algum cidadão que estivesse na região daquele matagal da Av. Salvador Allende, precisasse daquela tropa... beleza, estavam ali prontos para atender. Mas, se o cidadão estivesse em apuros lá pelos lados do Pontal do Recreio, ou pelas bandas da Av. Ayrton Senna, na Barra...ia ter que rezar, pois enquanto a féria não fosse completada, nossos valentes e blindados policiais não moveriam uma palha.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, um menino está sendo arrastado, asfalto afora.

Outro dia, uma sacola de supermercado enganchou na parte inferior do meu carro. O barulho do saco debatendo-se entre o carro e o asfalto foi algo de chamar a atenção de quem passava nas calçadas.
Imagino o que deve ter sido o ruído provocado pelo corpo de um menino de seis anos. Pobre João. Infelizmente os bandidos não tiveram a bondade de passar em nenhuma blitz montada, pois só assim seriam pegos em flagrante.

Aliás não sei quem nossa polícia pensa que engana com esse procedimento preguiçoso e mal intencionado. Trabalho na rua e sei onde ficam todas as blitz nos bairros por onde circulo. É igual feira livre, sempre nos mesmos lugares. Será que eles pensam que seus colegas bandidos não sabem ?
Ou será que esses circos armados, são feitos para tirar grana dos incautos. Aqueles que não pagaram o IPVA, ou estão com o extintor vencido, coisas do gênero, que podem render, sei lá, R$ 50,00 ou
R$ 70,00 aos vigaristas fardados ? Ou será simplesmente o tal de "Finge que acredita, que eu finjo que engano"?


Na tragédia do menino João, não consigo responsabilizar outros órgãos que não sejam as Polícias. Sei muito bem como funcionam. Só se coçam quando o que está em cheque é a sua "moral".
No caso do menino João, por exemplo, a rapidez com que encontraram os facínoras foi incrível. Como não fizeram nada para evitar a tragédia, resolveram agir rápido para solucionar o crime, evitando assim que o assunto se alongasse.
Mas estão enganados, se pensam que as coisas não mudarão, se pensam que continuarão impunes dessa irresponsabilidade.

Temos que denunciar toda vez que uma blitz for armada. Temos que fotografar, filmar, gravar. Não podemos mais ter medo da reação desses bandidos de farda, pois já estamos inseridos numa guerra. Guerra em que nossos filhos são arrastados como um saco de lixo no asfalto. Guerra em que nossos entes queridos morrem alvejados por balas perdidas (sempre na cabeça). Guerra em que aqueles que são pagos para nos defender, estão mais preocupados em defender um troco mole.
Ah, é porque ganham pouco? Peçam demissão, mudem de emprego. Não são obrigados a arriscar a vida por uma mixaria.

Enquanto escrevo e a polícia faz blitz, outro Joãozinho pode estar sendo alvejado por um tiro ou, quem sabe, sendo queimado em um ônibus.

Não podemos mais baixar a cabeça e fingir que não é com a gente. É com a gente sim!!
Ou começamos a nos mobilizar e limpar nossa terra dessa gente, ou eles nos controlarão, enfiando-nos dentro de nossas gaiolas que são nossas casas.

Marcos Santos
Rio de Janeiro
08fev2007

Infelizmente as coisas continuaram na mesma, mas não desisto e não deixarei de tocar na ferida aberta pela morte do pequeno João.

Marcos Santos
Rio de Janeiro

6.2.08

Quarta-feira de Cinzas - A volta pra casa nos aeroportos.


Atenção senhores passageiros com destino ao Burundi.
Queiram desocupar a área Vip, porque o avião vai aterrizar.

By Gato Escaldado

4.2.08

Hiroshima - Kosovo - Palestina


Muito se tem falado em Holocausto, em anti-semitismo.

Uma escola de samba quis retratar os horrores do holocausto e foi proibida por ordem judicial. E mais uma vez, levanta-se a bandeira do “preconceito”. Falar no assunto soa como xingar a mãe. É coisa proibida. Concordo que os horrores da guerra, mesmo que passados 53 anos, devem ser lembrados como uma triste lição para a humanidade. Lição? Mas há lição quando a lição não é dada? Não lembrar do que se passou ajuda? Sinceramente não sei a quem.

Cresci na Zona Rural Carioca, como filho do proletariado. Só fui ouvir falar em “Judeu” de forma semítica, quando entrei para faculdade. Até então, judeu para mim era aquele ensinado no catecismo e Jesus era um deles. Para mim ser judeu sempre foi ser legal.

Aliás, ser brasileiro é ser legal, assim como ser americano também é ser legal.
Para mim, ser Iugoslavo era o máximo. Dragan Kicanovic e Drazen Dalipagic eram meus ídolos no basquete. O genocídio no Kosovo era ficção impensada.

Portanto amigos, estou postando um texto que escrevi quando dos cinqüenta anos da bomba de Hiroshima. Se você encontrar algum paralelo, que bom! E se você discordar e quiser justificar o que ocorre na Palestina... Por favor, dispenso.
Não há justificativas para atrocidades, mesmo que sejam praticadas por pessoas “bem intencionadas”.


Hiroshima – 06 de agosto de 1945

Como entender um ser humano ordenar a execução de 200.000 pessoas ?
Como explicar que aquelas pessoas não tinham direito à vida ?
Como justificar que um massacre gigantesco e fulminante era menor que o holocausto ?

É simples. Holocausto é um crime contra a humanidade e ocorre quando é conosco, já uma bomba atômica é uma medida extrema, porém necessária, nos outros.

Por exemplo:
O atentado de 11 de setembro é um atentado contra a humanidade.
Já o massacre a civis no Iraque é uma medida necessária.
Os atentados suicidas em Israel são crimes contra a humanidade.
Já os massacres na Palestina são medidas necessárias para impor a ordem pública, senão vira zona.

E assim segue. O mais forte, o vencedor, sempre tem o direito de definir a adjetivação que lhe convém, enquanto ao mais fraco, ou perdedor tem o direito a nada acima de sete palmos de profundidade.

Hiroshima teve e que “mereceu”. Seus 200.000 civis eram uma “ameaça” à Paz Mundial, assim como os 6.000 civis do WTC em 11 de setembro de 2001.
A diferença entre eles ia além da geográfica. Os primeiros moravam na “casa dos outros”, o que justifica a necessidade do ataque , os segundos estavam na “casa de Tio San”, o que torna o ataque, uma atrocidade apocalíptica, de dimensões bíblicas.

Como criaturas desumanas, insensíveis, despudoradas e desalmadas podem arquitetar, com requintes de crueldade os ataques às Torres Gêmeas ? Que penas merecem esses monstros ?
Dá-nos asco imaginar uma pessoa com capacidade de pilotar um Boeing 767, se preste a uma atrocidade dessas, e com o agravante de suicidar-se ato contínuo.

Bem diferente e com mais classe fizeram os americanos no ataque à Hiroshima. Nenhum americano suicidou-se em conseqüência da Bomba. Mesmo o piloto do avião que lançou o artefato, sequer fez menção de pular pela janela do veículo aeronáutico em decorrência de patriotismo exacerbado ou fanatismo religioso. Na verdade a coisa foi bem tranqüila e o serviço bem “limpo”.

Tomaram até mesmo o cuidado de, durante os bombardeios ao Japão, poupar Hiroshima e Nagasaki, para que elas estivessem de pé na hora H, de modo a medir toda a capacidade destrutiva do “Orgulho Nacional Americano”.
Como se vê, um trabalho de primeira. Bem “diferente” do Holocausto dos Alemães ou as Torres demolidas dos Árabes.

Deus salve a América,
mas não nos abandone.

Marcos Santos
06 de agosto de 2005.

3.2.08

O Gato em ritmo de Carnaval - Decadence Avec Elegance


As imagens falam por si.
Britney, sempre em ritmo carnavalesco.

Alah la ôôô ôôÔ
Mas que calô ôôô ôôÔ.

Decadence Avec Elegance ôôôôôôôôôÔ

Mas como é caranaval, mesmo que a genitália desnudada tire pontos, elas mostram assim mesmo.

Ô Britney...cadê a calcinha menina?

Ps.: O Gato não tem culpa. Quem saiu de mini-saia e sem o fio-dental foi ela.

By Gato Escaldado

2.2.08

Carnaval do Gato


O Gato Escaldado foi buscar inspiração nas camadas mais "nobres" da sociedade brasiliense.

O gatuno por si, já seria inspiração suficiente, mas o Gato resolveu fazer uma "homenagem" e vai sair fantasiado de "Laranja Gatuno do Renan".

A vantagem, é que as palavras que compõem o nome da fantasia, podem ser combinadas de várias formas.
Tipo: "Laranja do Renan Gatuno", "Renan Laranja do Gatuno"...ad finitun.

By Gato Escaldado

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