Seguindo na linha do post infame, com a diferença que no caso de agora, o ato infame em questão, no sentido mais abominável da coisa, é executado em ambiente refrigerado, com seguranças na porta, circuito interno de tv e todas as tecnologias que, nos dias de hoje, são equipados os museus ou centros de exposições pelo mundo afora.
Essa notícia nem é nova, já tem pra lá de mês, mas estava guardada para um outro momento.
O “Artista” em questão é um costarriquenho chamado Guilhermo Habacuc Vargas.
O “projeto” (que esses cretinos gostam de chamar de “instalação”) consistiu em amarrar um cão doente e faminto em um canto, tendo escrito na parede, acima do animal, um texto confeccionado com ração canina. No “projeto” consta ainda que o animal deveria ficar ali até a morte por inanição. É claro que o cão morreu, de fome e sede, na frente de todo mundo.
Disse o “artista” que o "projeto" é para mostrar a hipocrisia humana, além de provocar outras “sensações” nas pessoas presentes.
O interessante foi notar pela foto, que as pessoas conseguem bater um papinho descontraído, ou até mesmo tomar um cafezinho, enquanto o animal condenado agoniza.
Certa vez, fui ao vernissage (inauguração de uma exposição) de um outro “artista” . Chegando lá deparei-me com um enorme bloco pedra, repousando sobre uma almofada de veludo vermelho. Se o objetivo nesse caso, foi provocar sensações, funcionou. Lembro-me até hoje do desgosto sentido, pela perda total de tempo e dinheiro.
O bandido matador de cachorros, o tal de Habacuc, conseguiu bater todos os níveis da abominabilidade a que pode chegar um cretino em nome da “arte”.
No campo das sensações, realmente estou sentindo e um profundo desprezo e muita, mas muita raiva. Mas acredito que ele não fez isso sozinho. Aquelas pessoas que descontraídamente o prestigiaram, participaram desse crime. Sem elas, ele não teria para quem expor.
É... infelizmente o maldito Habacuc conseguiu provocar sensações e mostrar a hipocrisia humana.
Morte para ele! Mas que conseguiu, isso lá conseguiu!
Marcos Santos
Rio de Janeiro
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