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2.8.15

Louco Por Você x Loucas Pra Casar

Down To You (Louco Por Você) x Loucas Pra Casar.
O primeiro é um filme xarope americano.
O segundo é um filme xaropíssimo brasileiro, sempre com a mesmíssima patota de atores.

A diferença entre os produtores de ambos é que o primeiro faz o seu xarope arriscando o seu dinheiro, onde o resultado das bilheterias faz toda a diferença entre sucesso ou fracasso financeiro. Já o xaropeiro brasileiro nada de braçadas nos "incentivos à... kakakaka... snif... incentivos .... ihihihiiii... tá difícil completar sem rir... mas vamos lá, um, dois, três e " incentivos à cultura brasileira "... pronto, consegui. De tal feita que esses filmecos brasileiros sequer esperam um prazo longo para fazer bilheteria nas salas de cinema, já que essa bilheteria já foi antecipada por nós, contribuintes, através de renúncia fiscal.

Agora me responde o seguinte :
Adoro cinema, mas devido a motivos particulares, que podem ir desde falta de grana até problemas de logística, não importa, mas a verdade é que não vou ao cinema a pelo menos 19 anos. Você acha justo eu pagar pela bilheteria desses filmes horrorosos (tipo esse Loucas Pra Casar) que, com certeza, eu não iria se me pagassem e muito menos de vontade própria?

Pois é, mas eu pago... Aliás, você também paga.... Aliás, aquele Museu Histórico Nacional, lindo e que foi a casa de Don Pedro II e que fica na Quinta da Boa Vista, de alguma forma também paga, porque está caindo aos pedaços, com goteiras sobre as múmias de seu acervo ....

Mas tudo bem, a patotinha recebeu sua graninha pra produzir e contracenar um filme de quinta... não da Boa Vista, mas de quinta categoria.


12.7.15

Food Bike



Algumas novidades são mostradas com um certo grau de euforia pela mídia atualizadíssima. Essa é da revista Pequenas Empresas, Grandes Negócios. É coisa de CEOs.
A última foi a de vendas sobre triciclos com pedais, que a mídia faz questão de chama-los de Food Bike, para que não hajam dúvidas sobre o caráter inovador da invenção. Além é claro, de serem ecologicamente corretos. 
A foto conseguida através de câmeras especiais, que registram o futuro, está aí e não deixa dúvidas sobre o que virá.


Isso resolveu um dilema. Meu avô era um viajante no tempo.

Marcos Santos 
Rio de Janeiro


24.6.15

Sacrifício

As igrejas monoteístas como o Judaísmo, o Islamismo, o Catolicismo, assim como as igrejas evangélicas tradicionais, como as igrejas Batista, Protestante, Luterana, etc, tinham nas instalações de seus templos, uma certa austeridade de conforto. Desta forma, parte do sacrifício e do exercício da humildade, tão importantes para todas elas, eram obtidos simultaneamente à execução dos cultos.

Com o advento das Igrejas Neo-petencostais, o conforto foi introduzido aos templos, com ambientes climatizados com ar condicionado, ótimo sistema de som, iluminação de qualidade e poltronas confortáveis.

Obviamente que nessas condições a humildade ficou em segundo plano, visto que todos sentem-se como se estivessem num grande teatro, ou num cinema de primeira.

Restou apenas o exercício do sacrifício. Como o sacrifício do templo virou conforto, só resta ao rebanho pagar por isso.

Haja grana.


Marcos Santos
Rio de Janeiro

16.5.15

Consumo inútil.

Em poucos meses assistimos a glória e a decadência do "pau de selfie". Em compensação, a bala Juquinha existe desde 1945 e segue firme e forte. Já o  pau de selfie...virou uma espécie de "pau mole" do consumismo.

18.8.12

Genésio é com "Z" ou com "S"?

 Brasileiro gosta de imitar o estilo de vida americano.
 É algo como o papagaio, que repete sem saber o significado daquilo que diz.

 Outro dia fui numa loja dessas de café, mas não uma loja de café servido na xícara quente, com colherinha e tudo. Foi numa loja que serve um café esquisito, num copo grande, de papel cartonado resinado.
 Notei que os fregueses fazem uma certa pose dentro da loja. Sentem-se como se estivessem na Quinta Avenida e não numa rua qualquer do Rio de Janeiro ou São Paulo. Mas fiquei curioso e entrei.

 Pedi o café no balcão e a mocinha me informou que antes deveria dirigir-me ao caixa. Assim o fiz. Chegando ao caixa fui atendido por um rapaz sorridente e fiz meu pedido: Um cappuccino, por favor.
 Bastaria ele informar-me do preço e eu pagar, mas além disso ouvi a pergunta: Seu nome, por favor?
 Para tomar café preciso informar o meu nome? Indaguei...
 Sim. É para anotar no copo. Continuou ele...
 Ah, entendi. É só para identificar meu copo...
 Sim, sim. Continuou ele, satisfeito...
 Então tá bom, escreve aí: Genésio.
Ele ainda fez mais uma pergunta: Genésio é com "Z" ou com "S"? ...
...E eu respondi: Tanto faz, esse será o nome do meu copo, não o meu. Ele não se importará com um erro na ortografia.
 O sorriso dele amarelou e eu paguei pelo meu Cappuccino a la Genésio.

 Resumo da ópera:  Ele errou na ortografia, mas eu dei uma abrasileirada no Starbucks.


Marcos Santos


11.2.12

Fé demais fede mais.




Enquanto isso, num templo de milagres...

- Você tem visto a Clotilde?
- Não.
- Acho que ela virou as costas para Deus, desde que o pastor a curou do câncer.
- Que ingrata.
- Pois é, mas Deus está vendo...
- Isso, ele tudo vê.

29.1.10

459

Por apenas R$ 459,00 você pode:


1) Comprar essa câmera digital Samsung S860 8.1 Megapixels no Shoptime...


2) Comprar esse Conjunto de Panelas 7 Peças - Panex Performa Teflon no Magazine Luiza...


3) Comprar esse Forno Microondas 27L Branco Panasonic no Walmart...




4) Comprar esse Fogão Continental 4 Bocas Incanto Perfetto e ainda receber um troco de R$ 90,00 no Ponto Frio...


5) Ou comprar esse "lindo" porta facas Voodoo "Não Me Pergunte Onde".

16.1.10

Heróis

Eu caminhava entre o banheiro e a cozinha, já no encerramento dos “trabalhos” daquela noite. Cruzei a sala. A tevê ainda ligada, me aguardava para que eu desse o click final no controle remoto. Enquanto bebia meu último copo d’água de um dia bem calorento, pude ouvir a voz do consagrado jornalista: “Vamos ver o que nossos heróis estão fazendo...”. Heróis? Pensei... De cara me veio em mente nossos valorosos bombeiros, mal saídos da  tragédia de Angra dos Reis, para serem enviados diretamente ao Haiti devastado. É... Esses são realmente nossos heróis.


Mas o consagrado jornalista falava, na verdade, de outro tipo de herói. Não o herói que nos enche de orgulho, que honra a nossa história. Não o herói, ou heroína como Zilda Arnz, que viveu para a entrega ao próximo, ao semelhante. Na verdade eram “heróis”, agora sim, entre aspas, que vivem tão somente para receber. “Heróis” capazes de passar dois meses sem fazer absolutamente nada para ninguém. Nada que não sejam intrigas, futricas, banalidades, futilidades...


A vida é feita de escolhas. Algumas pessoas, como o povo atingido pelo flagelo no Haiti, dispõe de pouquíssimas ou nenhuma. Mas existem aqueles que têm a glória de dispor de várias escolhas. Escolhas essas que, aliadas à sorte e ao talento, podem levá-las onde elas quiserem. Ao caminho da honra, da nobreza, do reconhecimento, da consagração pessoal e profissional.


Pedro Bial fez sua escolha.
Se diante dos fatos e desafios apresentados à humanidade, ele prefere rasgar sua biografia e comentar a tamanho da bunda de uma “brother”, ou a relevância do selinho de duas “bibas”...bem... quem perde é a sociedade como um todo, mas a escolha é apenas dele, somente dele.


...E eu com isso?  Eu sinto vergonha, uma profunda vergonha.

O dinheiro é importante, mas não é tudo.


Marcos Santos

23.11.09

Brasileirão 2009

O inusitado da reta final...


Nosso amigo carrega duas bandeiras. A do Flamengo, por cima, e a do Botafogo, por baixo...solidariedade conveniente e nervos à flor da pele.

Haja coração!!

18.10.09

O helicóptero português

Interessante essa atitude de boa parte dos comentaristas portugueses no Jornal Publico (não deixem de ler). Misturam alhos com bugalhos e metem Maitê numa noticia trágica em que homens morreram no cumprimento do trabalho. Alguns chegam ao cúmulo de referirem-se à Maitê Proença com a sigla MP. Aqui, no Brasil, Maitê tem o valor e prestígio de uma figurante de novelas, que um dia já foi famosa. Lá recebe o prestígio de uma sigla, como BNDES, CEF, UNICEF...

Será que têm noção do que seja uma metrópole de 6.000.000 de habitantes? Onde a pobreza e a miséria ainda afloram? Creio que não. Afinal, os portugueses que aqui vivem, vivem muito bem, e bem longe das favelas.

A população portuguesa está estimada em 10.600.000 habitantes. Enquanto no ultimo século vieram para cá, cerca de 1.200.000 lusitanos, sendo que a população portuguesa no Brasil é de aproximadamente 700.000 indivíduos, com maior concentração no Rio de Janeiro, que é considerada "a maior cidade portuguesa fora de Portugal".

Com tudo isso, não vejo um brasileiro que seja, um carioca sequer, reclamando dos portugueses que aqui moram. E tenham certeza de que teriam motivos para tal, pois os portugueses que cá estão, também tiram vagas de trabalho dos que amontoam-se nos guetos da minha cidade e do resto do Brasil.

Portugueses queridos (e falo diretamente àqueles que extravasam sua xenofobia, não à Nação Lusa), deixem para traz esse complexo de inferioridade e sigam suas vidas. Vivam e deixem viver. Não somos mais colônia de vocês. Somos um pais com desafios imensos para resolver, muito longe e bem mais complexos do que qualquer peido que a Maitê venha a dar.

Mas cada um dá valor a aquilo que lhes tem valor. Se o peido de uma idiota tem valor a alguns portugueses, o que se pode fazer?

Marcos Santos
Rio de Janeiro
Brasil

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