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2.8.15

Louco Por Você x Loucas Pra Casar

Down To You (Louco Por Você) x Loucas Pra Casar.
O primeiro é um filme xarope americano.
O segundo é um filme xaropíssimo brasileiro, sempre com a mesmíssima patota de atores.

A diferença entre os produtores de ambos é que o primeiro faz o seu xarope arriscando o seu dinheiro, onde o resultado das bilheterias faz toda a diferença entre sucesso ou fracasso financeiro. Já o xaropeiro brasileiro nada de braçadas nos "incentivos à... kakakaka... snif... incentivos .... ihihihiiii... tá difícil completar sem rir... mas vamos lá, um, dois, três e " incentivos à cultura brasileira "... pronto, consegui. De tal feita que esses filmecos brasileiros sequer esperam um prazo longo para fazer bilheteria nas salas de cinema, já que essa bilheteria já foi antecipada por nós, contribuintes, através de renúncia fiscal.

Agora me responde o seguinte :
Adoro cinema, mas devido a motivos particulares, que podem ir desde falta de grana até problemas de logística, não importa, mas a verdade é que não vou ao cinema a pelo menos 19 anos. Você acha justo eu pagar pela bilheteria desses filmes horrorosos (tipo esse Loucas Pra Casar) que, com certeza, eu não iria se me pagassem e muito menos de vontade própria?

Pois é, mas eu pago... Aliás, você também paga.... Aliás, aquele Museu Histórico Nacional, lindo e que foi a casa de Don Pedro II e que fica na Quinta da Boa Vista, de alguma forma também paga, porque está caindo aos pedaços, com goteiras sobre as múmias de seu acervo ....

Mas tudo bem, a patotinha recebeu sua graninha pra produzir e contracenar um filme de quinta... não da Boa Vista, mas de quinta categoria.


5.8.10

Adoniran Barbosa

O Samba do Arnesto.

Adoniran Barbosa - 01 - O Samba Do Arnesto.mp3
Samba do Arnesto
Adoniran Barbosa


O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás
Nós fumos não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez nós num vai mais
Nós não semos tatu!
No outro dia encontremo com o Arnesto
Que pediu desculpas mais nós não aceitemos
Isso não se faz, Arnesto, nós não se importa
Mas você devia ter ponhado um recado na porta
Um recado assim ói: "Ói, turma, num deu pra esperá
Aduvido que isso, num faz mar, num tem importância,
Assinado em cruz porque não sei escrever"


Arnesto

3.8.10

Adoniran Barbosa

Mais uma pérola de Adoniram, o Samba Italiano.


Samba Italiano
Adoniran Barbosa

Falado:
"Gioconda, pitina mia,
Vai brincar alí no mareí no fundo,
Mas atencione co os tubarone, ouvisto
Capito meu san benedito".

Piove, piove,
Fa tempo que piove qua, Gigi,
E io, sempre io,
Sotto la tua finestra
E vuoi senza me sentire
Ridere, ridere, ridere
Di questo infelice qui

Ti ricordi, Gioconda,
Di quella sera in Guarujá
Quando il mare ti portava via
E me chiamaste
Aiuto, Marcello!
La tua Gioconda ha paura di quest'onda

31.7.10

Adoniran Barbosa

100 anos.

No dia 06 de agosto de 2010 comemoraremos o centenário do nascimento de Adoniran Barbosa (nome artístico de João Rubinato), um dos maiores e mais inovadores compositores da música popular brasileira. Ninguém cantou o povo pobre paulistano (e porque não brasileiro) como fez Adoniran.
A partir de hoje estarei postando uma seleção de músicas desse grande artista.
Espero que gostem.


A primeira e mais conhecida é Trem das Onze. Acredito que não haja brasileiro que nunca tenho ouvido ao menos o refrão dessa música. Ouçam e cantem.



Trem das Onze (Adoniran Barbosa)


Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem
Que sai agora as onze horas
Só amanhã de manhã.

Além disso mulher
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar,
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar

E eu não posso ficar...



Marcos Santos
Rio de Janeiro

2.5.09

A Figa

Sua origem é incerta. Na Grécia e Roma antigas, a figa era usada como amuleto sexual em cultos à fertilidade e à fecundidade, e podia ser vista no pescoço de mulheres e crianças. O polegar entre os dedos médio e indicador representaria o órgão masculino penetrando o triângulo feminino. Os povos clássicos acreditavam que, ao portar tal objeto, a pessoa afastaria o risco de se tornar infértil e conseqüentemente, solteira. Arqueólogos encontraram inúmeras figas nas ruínas de Pompéia e Herculano.
Com o tempo, a figa passou a ser utilizada também para proteção contra mau-olhado, feitiços e influências negativas.




Trazida ao Brasil pelos europeus, rapidamente ganhou fama de amuleto poderoso e terminou por ser incorporada à tradição afro-brasileira, que crê no seu poder de “fechar o corpo” e garantir sorte e proteção a seus portadores, livrando-os das forças do mal. “A figa é um dos mais antigos amuletos contra o mau-olhado”, escreve o folclorista Luís da Câmara Cascudo em seu Dicionário do Folclore Brasileiro. Costuma-se usá-la no pescoço, presa a um cordão, ou em pulseiras. Há ainda figas que empregam materiais como arruda e guiné, plantas tidas como muito próprias para afastar energias negativas.




A figa acabou também ganhando formatos de totens e obeliscos, numa clara representação do falo.



Estas fotos foram tiradas em um hotel, onde passei um final de semana com minha família. Realmente a primeira foto lembra algo como uma penetração sexual, bem diferente do sentido atual ... da boa sorte.


Fonte: http://vidasimples.abril.com.br

3.3.09

Inutilidade Pública

Foi-se o tempo em que eu e meu irmão sentávamos diante da televisão Philco (P&B rabo quente) com as canecas de café com leite nas mãos e aguardávamos a aparição diária de Tia Fernanda, no programa matinal Uni-Duni-Tê da Tevê Globo. Aliás, esse foi o primeiro programa exibido pela emissora, hoje uma gigante televisiva.
Tia Fernanda fazia o papel de uma professora que ensinava coisas simples, como higiene pessoal e alimentação correta. As canecas faziam parte de um dos quadros do programa, onde as crianças presentes, faziam um lanchinho politicamente correto. Nós participávamos a nosso modo, na sala de nossa casa.

Mas a coisa mudou radicalmente e embora as emissoras de televisão sejam concessões públicas, onde os princípios educativos devam estar presentes, nossas crianças não tem mais o direito de sentarem-se na sala e aprenderem algo construtivo.
Se quiserem ver ou aprender algo, naquele horário gostoso das manhãs, irão se deparar com cenas ridículas, como essas que presenciei hoje:















...Foram longos minutos apresentando um bando de babacas dormindo. Aliás, minutos esses narrados com muito "talento" e "dedicação" por uma narradora da qual não saberia definir o tipo de matéria que compõe seu cérebro atrofiado.
Apenas uma certeza... é algo que fede.




Podem até ganhar muito dinheiro com isso, mas nunca poderão negar o ridículo da cena e o desperdício de um tempo que poderia ser de utilidade pública. Muito diferente dos velhos tempos da Tia Fernanda.

Maldito seja, esse tal de bigue broder.

19.2.09

Mocidade Independente de Padre Miguel



Pode parecer estranho, mas a verdadeira mocidade independente de Padre Miguel, está muito distante das imagens tradicionais que brotam na época do carnaval carioca.









Monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon , apenas padre Miguel, para o povo pobre de Realengo e adjacências.
(Na foto acima, com seus alunos)

Nascido em Granada, na Espanha em 1879, Padre Miguel veio para o subúrbio de Realengo no Rio de Janeiro em 1898, com apenas 19 anos. Começava ali uma longa carreira de dedicação às pessoas simples do local.
Ao longo de sua vida construiu inúmeras escolas e creches na região. Apesar de franzino, enfrentava a pé e com disposição, suas grandes empreitadas.

Faleceu em 1947, mesmo ano em que o antigo bairro de Moça Bonita, teve o nome mudado para homenageá-lo.

Talvez o antigo nome do bairro, Moça Bonita, tenha sido preservado na maneira de ser de seus moradores, pois Padre Miguel é um bairro onde o carnaval está vivo nos 365 dias do ano. Correlação inimaginável, para o bom e simples padre, que fez história no bairro vizinho, em Realengo.


Foto Cíntia - O Globo
Foto Padre Miguel - Acervo particular

14.12.08

Um trono para Madona

No rastro das babaquices pop-estrelares, o Gato Escaldado, tentando atender às exigências da cantora Madona, não se eximiu de suas responsabilidades e gentilmente ofereceu seu vaso quadrado.
A única exigência do Gato, é que a branquela leve o acento embora, pois o Escaldado não senta no mesmo assento de roqueiros e roqueiras pervertidos. O Gato é muito sério e asseado (como todo gato).





By Gato Escaldado

31.10.08

Hallow...what?

Ilustração José Luiz Ohi
Halloween só se for pra nega deles...



Ilustração Eder Santos

...aqui é o dia do Saci.


Mais sobre o assunto no sítio de notícias do G1

By Gato Escaldado

Rio de Janeiro

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