Notafilia e os cinquenta anos de Brasília

Se você conhece uma nota dessa, com desenvoltura suficiente para discorrer detalhes tais como: Período de impressão, período de utilização, poder de compra na época de sua vigência, quantidade de notas por série, etc. Pode considerar-se um notafilista.


Se você conhece uma nota dessa, sem a mesma desenvoltura do caso anterior, mas se lembra perfeitamente dela circulando dentro de sua carteira...
Você tá ficando velho mesmo.
Essa daí, eu achei dentro de uma carteira antiga e mofada...infelizmente, de minha propriedade.

Apenas uma curiosidade:
Essa nota de dez Cruzeiros (Cr$ 10,00) foi rebaixada para um centavo de Cruzeiro Novo (NCr$ 0,01), reflexo dos devaneios de um  irresponsável chamado Jucelino Kubi Cheque sem Fundo, o inventor de Brasília, da inflação galopante e da falência do Rio de Janeiro. Foi nessa época que eu ganhei esse meu exemplar, pois nesse tempo, uma criança não tinha acesso a nada acima de alguns centavos (pelo menos na casa de um operário).

Mais uma curiosidade:
Engana-se aquele que pensa que ela não valha mais nada. Hoje esse modelo de cédula pode ser vendida por até seis Reais (R$ 6,00).
Vou guardar a minha por mais cinquenta anos. Quem sabe ela não chega aos doze Reais (R$ 12,00)

Dinheiro Sofrido

Esculacho Indigesto

O que você pensa da mão direita, de quem te bate com a esquerda? Você a considera sua amiga, ou associa as duas ao mesmo dono?

A Rede Burger King, vendedora de produtos indigestos em todo o mundo, acha que pode nos esculachar la fora e ganhar nosso dinheiro aqui dentro.

O Globo - Rio de Janeiro - "A nova campanha publicitária da rede americana Burger King veiculada na Inglaterra pode tirar muito carioca do sério. Entre os cartazes que divulgam a nova promoção está a seguinte frase: "One way ticket to Rio not necessary. You'll feel like you´re robbing us" (algo como "Não é necessário uma passagem só de ida para o Rio. Você vai sentir como se estivesse nos roubando"). De acordo com sites ingleses especializados em marketing, a idéia do cartaz é fazer uma brincadeira com a história do inglês Ronald Biggs, de 79 anos, que em 1963 participou do roubo do trem pagador britânico - conhecido como 'Great train robbery'. Biggs se refugiou no Rio de Janeiro, onde viveu por cerca de 30 anos, até ser extraditado."

A resposta é muito simples, fechem a boca e o bolso para as porcarias que eles vendem...e se quebrarem por aqui, não farão nenhuma falta.

Foto: Bruno Natal (http://www.oesquema.com.br/)

Meu Índice de Otimismo

Bônus aos bandidos executivos da AIG..., pirâmide estelionatária de Bernard Madoff (foto)...

A verdade é que o mundo está cheio de pilantras. A pilantragem é multinacional e multirracial. Algumas nações até posam de bacanas, de donas da verdade e das virtudes...mas no fundo somos todos farinha do mesmo saco, e as diferenças aparentes são reflexo apenas de estarmos em momentos diferentes...
Os americanos, por exemplo... estão dando uma aula de picaretagem e cara dura. Lembro-me de que a pouco tempo, um dos tormentos tupiniquins era o tal "Risco Brasil". Nós encabeçávamos tudo o que era de ruim na economia global. O tal banco de investimentos J.P.Morgam, foi o primeiro a divulgar o tal índice. Enquanto isso, o mesmo J.P.Morgam classificava a tal pirâmide estelionatária do bandido Madoff, como sendo algo "tudo de bom". Acho que a imprensa especializada deveria tomar vergonha na cara e parar com a divulgação desses tais índices, eles só servem para quem não gosta de trabalhar.
Hoje por exemplo, logo cedo ouvi na rádio jornal que o grau de otimismo estava baixo. Para mim eles já começaram errando feio, pois meu grau de otimismo estava muito alto, na casa dos 96% e ninguém me consultou. (Não sei como medi, mas meu índice foi esse e ponto final)

É verdade, estou otimista... e para provar esse meu alto grau de otimismo e aproveitando que não é só daqui que saem os bandidos, vou contar uma historinha do mundo dos negócios:

Uma determinada cidade abriu uma concorrência internacional para execução de uma obra. No dia da abertura dos envelopes haviam três empreiteiros diante do contratador.

O primeiro envelope foi da empresa alemã, que cobrou seis milhões pela obra. O contratador fez cara de poucos amigos e o alemão justificou:

"Nossa empresa é de alta tecnologia e nossos custos estão divididos em dois milhões para a mão de obra, dois milhões para o material e dois milhões para mim."

O segundo envelope foi da empresa portuguesa, que cobrou três milhões. O contratador sorriu, o que deixou o português animado e confiante, partindo logo para detalhamento dos custos:

"É uma pechincha senhor contratador, são apenas três milhões, um milhão para o material, um milhão para a mão de obra e um milhão para mim."

O terceiro e último envelope foi da empresa brasileira, que cobrou nove milhões. O contratador não gostou do preço abusivo e quis tirar satisfações com o brasileiro, que explicou num cantinho da sala:

"É fácil explicar essa conta senhor contratador...são um total de nove milhões...divididos da seguinte forma... três milhões para o senhor, três milhões para mim e... os outros três milhões a gente dá para o português fazer a obra".

"Negócio fechado"

A Melamina

(Não confundir com melanina)

A Melamina é uma substância alcalina, considerada um trímero da cianamida, com 66% de sua massa nitrogenio.

É usada na fabricação de plásticos (com formol) e produtos anti-chama (pois libera nitrogênio quando aquecida, propriedade compartilhada por outro composto relacionado, a diciandiamide ou cianoguanidine).

Também é produzida como metabólito após a ingestão de ciromazina, um composto usado como pesticida.

Infelizmente, também é usada para adulterar testes por conteúdo de proteínas (quando dosadas por nitrogênio), em alguns produtos alimentícios. O produto é diluído e a melamina adicionada para "repor" o nitrogênio da proteína, porém sem valor alimentício.

(fonte Wikipedia)

Resumindo:

Estão vendo essa linda coleção de produtos a base de melamina? Que tal essa linda mesa para seu escritório? Ou quem sabe, uma bela coleção de pratinhos e canecas coloridas? Seu filho vai adorar.

Já que gostaram, vou dar a receita para o preparo de uma chícara de leite (receita chinesa)

-Pega-se uma chícara de melamina (qualquer cor)
-Triture bem até conseguir uma textura de pó bem fino.
-Misture no leite em pó.
-Coloque numa bonita embalem, de preferência com a conivência de uma grande empresa suíça.
-Venda para o povão alimentar seus filhos
-Se puder mandar uma parte para os Africanos, tanto melhor.

Se já não gosto de calçados chineses, imagine o leite.

Não obstante, iniciei um boicote a uma certa senhora suíça, que apresenta-se como sendo muito séria em casa, mas comporta-se como uma vagabunda sem pudor, na casa dos outros (E ainda quer sair bem na foto).

Marcos Santos
Rio de Janeiro

Mamona Assassina...

...O Biodiesel do Lula.

Mais uma vez o povo brasileiro é vitimado pelas bravatas do bocorroto Lula. Não quero imaginar a quantidade de agricultores que aderiram ao plantio da mamona, atendendo aos apelos do irresponsável número um do país. Mas a verdade é que a mamona é imprópria para a produção do biodiesel, como atesta a própria Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Folha Online informa.



Só nos resta agora, entubarmos esse mico, que no caso da foto, foi gentilmente representado por nosso orangotango dublê, de preferência ouvindo os verdadeiros mamonas que valem a pena.



Desliguem o Boca Duirna FM no sidebar , vejam o clipe e ouçam os Mamonas Assassinas.

By Gato Escaldado

O orgulho Americano? Aos poucos a crista vai baixando

Muito se fala no orgulho americano. Vamos combinar...eles são arrogantes mesmo.
Mas as coisas estão mudando e o Brasil, ele mesmo, o país de quinta categoria e que tem como capital, segundo os gringos, Buenos Aires, "devagarinho" vai mudando as coisas (é o nosso jeito).

A poucos meses (foi em maio) a Petrobrás ultrapassou a americana Microsoft e tornou-se a terceira maior empresa das Américas (e sexta maior do mundo), ficando atrás apenas das americanas Exxon e GE. Vale ressaltar que a empresa brasuca valia 24% do valor da Exxon em 2006 e que hoje vale 60%. Ou seja, é uma questão de tempo.

Já no último dia 14 de julho, foi anunciada a compra da empresa americana Anheuser-Busch, dona da marca Budweiser, pela empresa Belgo-Brasileira InBev, por U$ 52 bilhões. Houveram protestos, afinal, um símbolo da identidade americana estava sendo vendida (sequer houve uma junção) para esses cucarachas brasileiros metidos a belgas. O orgulho americando, tal e qual a crista de um galo velho, aos pouquinhos vai baixando.

É a vida que segue... e se tudo der certo, um tantinho mais equânime.

Marcos Santos
Rio de Janeiro
20/07/2008