Sentidos à flor da pele...
De um lado o guepardo, um dos prodígios da natureza, explosão em forma de velocidade. O chita, como também é conhecido, alcança a marca alucinante de 110 km/h, sendo que a marca dos 73 km/h é alcançada em 2 segundos.
Do outro lado, o impala. Fruto da Savana, o esplêndido antílope, que pode chegar a 60 kg de peso e 100 km/h, tem a seu favor todo um conjunto de sentidos e habilidades, que vão desde sua excelente audição até a sua impressionante elasticidade no implemento da fuga.
Presa escolhida, só resta ao felino o elemento surpresa, conjugado à sua grande velocidade, pois este talento, lhe cobra um preço alto, que é a menor resistência. O guepardo tem que subjugar sua presa num percurso de 400 metros. A partir daí ele é obrigado a parar para se
refazer da grande quantidade de energia despendida.
E a perseguição se inicia. É uma caçada pela vida de ambos os lados. O chita tentando buscar seu alimento, enquanto o impala tenta evitar a própria morte.
Mas o guepardo alcança sua presa, que tenta desesperadamente livrar-se. O felino consegue abocanhar o pescoço do antílope, que depois de muito lutar acaba por sucumbir, sufocado.
Dois prodígios da natureza. Dois animais magníficos que, nesse momento, estão de lados opostos, na luta pela sobrevivência.
Próximos dali, agitados e ansiosos pelo desfecho da caçada, um grupo de hienas aguarda inquieto pelo sucesso do guepardo. Não que elas queiram ver o felino se alimentando de sua caça, ou alimentando seus filhotes, que aguardam famintos. As hienas querem apenas ter a certeza de que o antílope está morto, para logo em seguida avançarem sobre o chita solitário e tomarem sua refeição.
Ao final, um impala morto e um guepardo faminto, enquanto as hienas banqueteiam-se dos despojos de uma batalha onde caça e caçador, saíram perdendo.
Esta crônica relata um fato real. Os guepardos, devido às suas características, são dos animais, mais ameaçados de extinção. Mesmo estando no topo da cadeia alimentar.
As hienas, ao contrário, e a despeito das influencias nefastas do homem na natureza, tem conseguido proliferar com maestria.
Fica a pergunta: Por que será ?
Marcos Santos
Rio de Janeiro
090108
De um lado o guepardo, um dos prodígios da natureza, explosão em forma de velocidade. O chita, como também é conhecido, alcança a marca alucinante de 110 km/h, sendo que a marca dos 73 km/h é alcançada em 2 segundos.
Do outro lado, o impala. Fruto da Savana, o esplêndido antílope, que pode chegar a 60 kg de peso e 100 km/h, tem a seu favor todo um conjunto de sentidos e habilidades, que vão desde sua excelente audição até a sua impressionante elasticidade no implemento da fuga.
Presa escolhida, só resta ao felino o elemento surpresa, conjugado à sua grande velocidade, pois este talento, lhe cobra um preço alto, que é a menor resistência. O guepardo tem que subjugar sua presa num percurso de 400 metros. A partir daí ele é obrigado a parar para se
refazer da grande quantidade de energia despendida.E a perseguição se inicia. É uma caçada pela vida de ambos os lados. O chita tentando buscar seu alimento, enquanto o impala tenta evitar a própria morte.
Mas o guepardo alcança sua presa, que tenta desesperadamente livrar-se. O felino consegue abocanhar o pescoço do antílope, que depois de muito lutar acaba por sucumbir, sufocado.
Dois prodígios da natureza. Dois animais magníficos que, nesse momento, estão de lados opostos, na luta pela sobrevivência.
Próximos dali, agitados e ansiosos pelo desfecho da caçada, um grupo de hienas aguarda inquieto pelo sucesso do guepardo. Não que elas queiram ver o felino se alimentando de sua caça, ou alimentando seus filhotes, que aguardam famintos. As hienas querem apenas ter a certeza de que o antílope está morto, para logo em seguida avançarem sobre o chita solitário e tomarem sua refeição.
Ao final, um impala morto e um guepardo faminto, enquanto as hienas banqueteiam-se dos despojos de uma batalha onde caça e caçador, saíram perdendo.
Esta crônica relata um fato real. Os guepardos, devido às suas características, são dos animais, mais ameaçados de extinção. Mesmo estando no topo da cadeia alimentar.
As hienas, ao contrário, e a despeito das influencias nefastas do homem na natureza, tem conseguido proliferar com maestria.
Fica a pergunta: Por que será ?
Marcos Santos
Rio de Janeiro
090108
9 comentários:
Que foto mais linda esta do leopardo Marcos. Não li o post ainda, mas vim tb reforçar o desejo e agradecer... para este bom fim de semana.
Amanhã ou ainda hj mais tarde volto aqui, amigo.
Pra já fique com um forte abraço. (Psi, estou devendo visita à Denise. Vai reclamar não tarda nada... risos)
Agora eu lembrei daquele desenho animada que tem a hiena dizendo "oh dia, h vida..oh..."... Obrigada pela dica do link sem o s. Bom findi!!!
Ops. Agora já li e olhei a foto de novo. Viche Maria... Não é que é mesmo uma chita? (risos)
A lei da sobrevivencia é o que comanda a selva. Apesar da imagem ser violenta, a lei é mesmo para sobreviver. Ganha o mais forte, o mais ágil, o mais esperto e já agora, o mais esfomeado.
É mesmo, por que será?
As duas primeiras fotos são lindas! A terceira, realmente não gostei nem um pouco...
Vi o seu comentário lá na Joice e fiquei curiosa... Gostei daqui!
Beijos de luz e uma semana feliz!
Fantástica a natureza!
LEI DA SOBREVIVÊNCIA....!
Maravilhoso ,Marcos!
Meu caro amigo Marcos Santos, o gregarismo explica a boa saúde da espécie das hienas e das formigas.
É um pouco o nosso segredo até aqui, mas talvez não a partir de aqui porque o individualismo e a cruel falta de solidariedade nos pormenores, nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, nos mais simples actos de voluntarismo em favor dos outros ditará talvez que nos percamos de nós mesmos. A hiena não é tão estúpida como o homem orgulhoso e cúpido.
Se formos mutuamente cooperantes, temos mais hipóteses. O gueopardo ou chita, em Portugal, é um blogger solitário, majestoso, mas solitário, a impala é a posta ou o feed-back. A sociedade das hienas é um blogue colectivo, uma comunidade de bloggers amigos ou cúmplices debruçados sobre a realidade.
Abraço
PALAVROSSAVRVS REX
Meu Deus!
Nunca parei pra pensar nisso!
Mas esse blog é mto bom mesmo, Marcos!
NOssa, fiquei pensando nas hienas, com as quais nunca me simpatizei, pois sempre me passaram a idéia de que gostam de ver o circo pegar fogo e se aproveitar no final, mas vendo pela perspectiva do Joshua, tenho que concordar com ele.
bjs
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