Em 25 de maio de 2008, Gustavo Kuerten, o Guga, entrou em quadra para a disputa de seu último torneio profissional, o Roland Garros. Em sua homenagem, estou reeditando um post de janeiro de 2008, em que cito parte da realidade do esporte brasileiro.
Obrigado por tudo, Guga!
O Brasil notabiliza-se por desportistas fenomenais.
Oscar e Hortência no Basquete, Diego Hipólito e Daiane dos Santos na ginástica, Ayrton Senna, que dispensa comentários e mais uma seqüência interminável de desportistas que, individualmente conseguiram se destacar nas diversas modalidades esportivas.
No Futebol e no Voleibol, somos o que há de melhor no mundo.
O interessante é notar uma característica comum entre quase todos esses atletas. O fato de terem conseguido suas vitórias, única e exclusivamente, devido aos seus esforços individuais.
No Brasil, o esporte não é levado a sério por nenhum governante. Logo, é cada um por si.
Na atualidade, um atleta merece destaque. Gustavo Kuerten , o nosso Guga.
Guga, depois de ter colocado o tênis brasileiro no lugar mais alto do pódio, depois de ter trazido tantas alegrias para o povo brasileiro, anunciou para 2008, sua aposentadoria das quadras.
Foram vinte títulos individuais e oito em duplas, num total de 343 vitórias.
Gustavo é um símbolo para o povo brasileiro. E fez quase tudo sozinho.
O estado brasileiro, desleixado como sempre, sequer aproveitou a “Onda Guga”, para difundir a nível educacional, o tênis pelo Brasil. Guga já está pendurando as “chuteiras” e sua semente não germinará numa potência proporcional ao seu talento. Uma pena.
Mas não pensem que o Estado Brasileiro, em todos os níveis, não está patrocinando o uso coletivo das raquetes. Está sim. E está fazendo tudo o que pode. Tudo dentro dos conformes.
Observando as esquinas do Rio de Janeiro, notamos que as raquetes estão na moda. Não as raquetes de tênis convencionais, aquelas que consagraram Guga. Mas uma raquete pega-mosquito.
O medo da população, com os surtos de dengue e mais recentemente de febre amarela, está proporcionando aos ambulantes, a comercialização dessas raquetes elétricas (elas eletrocutam os insetos voadores).
Como vocês podem notar, o Estado Brasileiro está fazendo o que pode e o que não pode, para difundir o uso da “raquete” no Brasil. Nesse caso, uma raquete elétrica, “Made in China”.
É a globalização na carona da incompetência.
Marcos Santos
Rio de Janeiro
25/01/2008
foto marcos santos
Obrigado por tudo, Guga!
O Brasil notabiliza-se por desportistas fenomenais.
Oscar e Hortência no Basquete, Diego Hipólito e Daiane dos Santos na ginástica, Ayrton Senna, que dispensa comentários e mais uma seqüência interminável de desportistas que, individualmente conseguiram se destacar nas diversas modalidades esportivas.
No Futebol e no Voleibol, somos o que há de melhor no mundo.
O interessante é notar uma característica comum entre quase todos esses atletas. O fato de terem conseguido suas vitórias, única e exclusivamente, devido aos seus esforços individuais.
No Brasil, o esporte não é levado a sério por nenhum governante. Logo, é cada um por si.
Na atualidade, um atleta merece destaque. Gustavo Kuerten , o nosso Guga.
Guga, depois de ter colocado o tênis brasileiro no lugar mais alto do pódio, depois de ter trazido tantas alegrias para o povo brasileiro, anunciou para 2008, sua aposentadoria das quadras.
Foram vinte títulos individuais e oito em duplas, num total de 343 vitórias.
Gustavo é um símbolo para o povo brasileiro. E fez quase tudo sozinho.
O estado brasileiro, desleixado como sempre, sequer aproveitou a “Onda Guga”, para difundir a nível educacional, o tênis pelo Brasil. Guga já está pendurando as “chuteiras” e sua semente não germinará numa potência proporcional ao seu talento. Uma pena.
Mas não pensem que o Estado Brasileiro, em todos os níveis, não está patrocinando o uso coletivo das raquetes. Está sim. E está fazendo tudo o que pode. Tudo dentro dos conformes.
Observando as esquinas do Rio de Janeiro, notamos que as raquetes estão na moda. Não as raquetes de tênis convencionais, aquelas que consagraram Guga. Mas uma raquete pega-mosquito.
O medo da população, com os surtos de dengue e mais recentemente de febre amarela, está proporcionando aos ambulantes, a comercialização dessas raquetes elétricas (elas eletrocutam os insetos voadores).
Como vocês podem notar, o Estado Brasileiro está fazendo o que pode e o que não pode, para difundir o uso da “raquete” no Brasil. Nesse caso, uma raquete elétrica, “Made in China”.
É a globalização na carona da incompetência.
Marcos Santos
Rio de Janeiro
25/01/2008
foto marcos santos
2 comentários:
Muito bom texto. Fez-me lembrar aquele da Baia de Guanabara.
Brasil, quem te conhece não esqucece! hehehe
Marcos, todas as vezes que vejo engrandecer atletas famosos, lembro daqueles que tentaram e não conseguiram. E por trás da prática do esporte, existe a prática da cidadania. Será que os nossos governantes querem isso?
Vim deixar meu abraço apertado pra voce e Denise.
Beijus
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