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Decoração !
Jovens da Periferia Paulistana, que levantaram o astral do Brasil, do Oiapoque ao Chuí.
Jovens que não tiveram tempo de aproveitar o sucesso, mas que alegraram um país inteiro.
Os números dos garotos impressionam:
- 2,8 milhões de discos em 8 meses.
- 5 shows por semana
- R$ 80.000.000,00 de faturamento da EMI com o disco.
- 65.000 pessoas no cortejo fúnebre.
Um fenômeno que o Globooliners, por MORALISMO PUDICO, não permitiria que passassem por lá.
Abaixo, o Gato Escaldado coloca a letra de uma de suas MÚSICAS DE MAIOR SUCESSO e que fala dos "Animais":
Mundo Animal
Mamonas Assassinas
Composição: Dinho
Atenção Creuseback,
Creuseback meu filho
vamos lá que vai começa a baixaria
Comer tatu é bom
Que pena que dá dor nas costas
Porque o bicho é baixinho
E é por isso que eu prefiro as cabritas
As cabritas têm seios
Que alimentam os seus descendentes
No mundo animal
"Ixeste" muita putaria
Por exemplo, os cachorro
Que comi a própria mãe
Sua irmã e suas tias
Eles ficam grudados
De quatro se amando
Em plena luz do dia.
Os animal, tem uns bicho interessante
Imaginem só como é o sexo dos elefantes
E os camelos que têm as bolas em cima das costas
E as vaquinhas que por onde passam
Deixam um rastro de b0sta.
As pombas quando "avoam"
Por incrível que pareça
Ficam sobrevoando, com seu cu "amirando"
Em nossas cabeças,
Daí vem a rajada de sua bazuca anal
Já tem pomba com mira a laser
O tiro sai sempre fatal
Totalmente beautiful
As baleias no oceano
Nadando com graça
Fugindo da caça
Dos homens humanos
O homem é c0rno e cruel
Mata a baleia que não chifra e é fiel.
Os animal tem uns bicho interessante
Imaginem só como é o sexo dos elefantes
E os camelos que têm as bolas em cima das costas
E as vaquinhas que por onde passam
Deixam um rastro de b0sta.
Os animal tem uns bicho interessante
imaginem o tamanho que é o pintcho de um elefante
E os camelos que têm as bolas em cima das costas
E as vaquinhas que por onde passam
Deixam um rastro de bó-óóóó-óósta.
Assistam ao vídeo-slide e matem a saudade.
Normalmente mentalizo o percurso e em seguida faço jogos com as palavras, expressões, contas, etc....Quando me dou conta, já pensei diversos assuntos e a distância já foi percorrida num estalar de dedos.
Outro dia, estava a caminho de um parceiro comercial, cuja empresa fica na região Central do Rio de Janeiro, mais precisamente no Bairro da Saúde, quando uma retenção do trânsito, obrigou todo o tráfego a desviar-se pelas redondezas do morro do Santo Cristo. Começava ali um roteiro turístico pelas ruelas da Gamboa e adjacências.
Como estava em meu estágio de “piloto automático”, divagando sobre a toponomia carioca, de repente me percebi analisando expressões da linguagem brasileira e seus significados: “chapa quente”, “demorô”, etc...
Num dado momento, ainda no percurso das ruelas, paro em um semáforo. Bem defronte ao sinal estava um casarão antigo, na verdade muito antigo, do tempo do Brasil Império.
Fitei o prédio de cima abaixo, até que duas mulheres paradas na porta, chamaram minha atenção.
As duas, alvas como as mulheres nórdicas, e com trajes que deixavam suas coxas fartas e roliças totalmente à mostra.
Nesse exato momento o sinal abriu, dei mais uma olhada no casarão, do teto ao chão, e já saí divagando sobre outras expressões de linguagem. A primeira que me veio foi exatamente inspirada nas mulheres alvas: “feito nas coxas” foi a expressão.
Interessante é perceber que certas palavras ou expressões tem a capacidade de trilhar caminhos próprios e acabam por desvencilharem-se do verdadeiro motivo que as gerou.
Hoje sabemos que o significado da expressão “feito nas coxas” equivale a "feito de qualquer maneira", ou "feito sem capricho". É claro que a vinculação sexual da expressão é mais que compreensível, algo como um coito não finalizado, terminado ainda no prelúdio. Faz sentido. Realmente faz sentido, mas não é verdade.
Uma das hipóteses, para a origem dessa expressão, está muito mais ligada ao sofrimento de um povo do que se possa imaginar.
Até o Século IXX, as telhas das casas eram feitas de barro moldado nas coxas dos escravos, manualmente, uma a uma. É claro que cada pessoa tem suas individualidades anatômicas, e as coxas não fogem disso. Ou seja, cada pessoa fazia o seu padrão de telha. A expressão surgiu daí. “Feito nas coxas”, ou feito sem padrão de qualidade.
Mas o interessante para mim foi observar que cada peça, cada telha, guarda a marca individual do escravo que a confeccionou: seus pêlos, seus feixes de músculos, seus joelhos. A parte de cima guarda suas digitais. Digitais que prensaram a massa de barro sobre as pernas, sobre as coxas cansadas.
De cima do morro do Santo Cristo, alguns dos descendentes desses homens, observam os telhados do casario antigo. Não têm idéia que aquelas telhas guardam marcas de seus antepassados. Marcas reais, marcas estampadas de seus corpos. Digitais impressas, de um tempo de sofrimento e injustiça para seu povo. Mas eles continuam lá, nas senzalas modernas, sem o direito sequer, de conhecer sua própria história.
Marcos Santos
Rio de Janeiro
Realmente tudo começou com uma busca inocente. Eu queria encontrar uma foto de bigodes estranhos para postar no blog do Gato Escaldado. Queria fazer uma alusão ao bigode do Gato, usando bigodes humanos.
Acontece que eu, como qualquer criança de dez anos, procurei por “bigode”, na ferramenta de buscas de imagens do Google. Para minha surpresa, a primeira foto apresentada para o inocente tema da busca, foi essa apresentada no post. Mais impressionado fiquei ao notar que a mesma foto, aparece três vezes na primeira página de resultados.
A partir desse fato cheguei a uma conclusão preocupante. Pedófilos podem usar temas e títulos inocentes, para chamar a atenção de uma criança.
Obviamente uma criança, fazendo a mesma busca feita por mim, não resistiria ao apelo erótico-pornográfico da foto e entraria em contato com aquele que possivelmente pode estar escondido por trás dos megabits da Rede.
Não sei até que ponto, um Sítio de busca pode filtrar esse tipo de link, visto que em nenhum momento foi citada qualquer palavra “filtrável” para chegar a esta imagem.
Como se pode notar, o problema provavelmente só será resolvido com muita conversa entre pais e filhos e com certa dose de policiamento, impondo-se regras e limites no uso do PC caseiro.
Marcos Santos
Rio de Janeiro
Na Blogagem coletiva contra a pedofilia na Internet e na Vida.
Bom dia. fotografia, natureza, NatureBeauty, riodejaneiro, recreiodosbandeirantes, photooftheday, photography