Peço licença para postar um poema de Alphonsus Guimaraens Filho.
Homem honrado, honesto e muito querido em nossa família, onde é carinhosamente chamado de Alzinho.
Marcos Santos
Rio de Janeiro
foto marcos santos
Sol Soturno
De um sol soturno, sol noturno, antigo
e sempre renovado, a claridade
vem e me leva além da eternidade,
flutuando na luz dispersa e errante.
De um sol soturno, lucilante abrigo,
de um mar aéreo, vago mar que bate
contra pedras de sombra, num desate
de grandes ondas, qual mais que distante,
arremessados contra os horizontes
infinitos e estranhos um lamento
de alma a gemer nos úmidos desvãos.
E fico, ficas, escutando as fontes
inaudíveis, e um irreal, trêmulo vento,
com o sonho a nos fugir por entre as mãos.
Alphonsus Guimaraens Filho
em Luz de Agora
e sempre renovado, a claridade
vem e me leva além da eternidade,
flutuando na luz dispersa e errante.
De um sol soturno, lucilante abrigo,
de um mar aéreo, vago mar que bate
contra pedras de sombra, num desate
de grandes ondas, qual mais que distante,
arremessados contra os horizontes
infinitos e estranhos um lamento
de alma a gemer nos úmidos desvãos.
E fico, ficas, escutando as fontes
inaudíveis, e um irreal, trêmulo vento,
com o sonho a nos fugir por entre as mãos.
Alphonsus Guimaraens Filho
em Luz de Agora
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