23.2.09

Trampo


Não sei se é soneto
Se é verso
Se é crônica
Ou poesia.

Escrevo o que me vem à mente
No trampo
Na rua
De noite
Ou de dia.


Dentro da fuligem
O ruído dos motores
As freadas repentinas
A arrogância das buzinas.

Sob o Sol a pino
e um ar escaldante
Tenho às mãos um volante
E a quentura insuportável,
da via.

5 comentários:

☆Lu Cavichioli disse...

Querido Marcos, nem preciso saber se é soneto, crônica ou conto. O que me importa mesmo é te ler e ver retrato em tuas palavras a rotina impiedosa e o talento da tua escrita.

Ficou show!
Ah, tem comidinha nova no alquimias, vai lá!

Cadê a Denise ?
Dá beijos nela e no Pedrinho
E outro pra vc!
Bom fim de carnaval e uma ótima semana.

Luiz Santilli Jr disse...

Olá Marcão,

Saudade velho!
Obrigado pela visita.
Realmente o canal de Bertioga com suas marinas é um local muito aprazível.
Bem em frente ao trapiche há aquele restaurante de lulas, camarões sete barbas e isquinhas de pescada, além do lambe-lambe!!!
Gosto muito da tranquilidade de lá e da comida!

Quanto ao estilo, dane-se o estilo, o importante é a mensagem, que vem de nosso sentimento, que gera pensamentos, que materializamos em palavras.
A isto se dá o pedante nome de comunicação!
Eu chamo simplesmente de passar adiante as nossas emoções.

Beijão a todos, saudade da Denise, que me abandonou cheio de flores no colo.
Beijo especial ao Pedrinho!

Luiz

Anônimo disse...

Poema bem escrito, cheio de ritmo, construindo, nas 2 primeiras estrofes, uma poética. Um saltinho até ao poemar-te, pois tenho lá uma poética; curioso... Tudo de bom.

Anônimo disse...

Que lindo Marcos! Gostaria de ter este dom...

abraços

Meire

sonia a. mascaro disse...

Muita expressividade em seu texto/poema!
Bjs.

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